domingo, 11 de setembro de 2011

TEMA: ASSEMBLAGE
Introdução
Para desenvolver este trabalho realizei pesquisas na internet sobre artistas e estilos artísticos, após, decidi-me por escrever acerca da assemblage, para tanto, pesquisei mais especificamente sobre essa técnica, que pode ser desenvolvida em aulas de arte contemporânea, com a exploração de diversos tipos de materiais, utilizando sucatas, e/ou objetos em geral, e com a apresentação aos alunos de artistas que utilizam esta técnica.

Desenvolvimento
O termo assemblage segundo o Itaú Cultural é incorporado às artes em 1953, cunhado por Jean Dubuffet (1901-1985) para fazer referência a trabalhos que, segundo ele, "vão além das colagens". E ainda “o princípio que orienta a feitura de assemblages é a "estética da acumulação": todo e qualquer tipo de material pode ser incorporado à obra de arte. O trabalho artístico visa romper definitivamente  as fronteiras entre arte e vida cotidiana. (...) A idéia forte que ancora as assemblages diz respeito à concepção de que os objetos díspares reunidos na obra, ainda que produzam um novo conjunto, não perdem o  sentido original. Na obra de Dubuffet, a ênfase recai sobre a matéria, desde as Texturologias, produzidas em fins da década de 1950, que se caracterizam, como o título indica, pelas texturas experimentadas com cores e materiais diversos. Na seqüência, o artista caminha na direção das assemblages pela incorporação de materiais não artísticos nas telas: areia, gesso, asas de borboleta, resíduo industrial etc.”
Segundo o site do Museum of Modern Art - MoMA de Nova York, a assemblage é associada com o cubismo, embora sua origem possa ser rastreada para além deste.
Entre muitos artistas que desenvolvem a técnica da assemblage em suas obras, não há como deixar de citar o artista brasileiro Vik Muniz, radicado em Nova York, ele utiliza areia, sucata, linha de costura, macarrão, calda de chocolate, papel picado entre outros objetos.
Outro artista que me chamou a atenção foi Zac Freeman, ele compôs uma série de retratos, utilizando lixo sem perder os detalhes que compõem os retratos, aliás, todos os retratos são riquíssimos em detalhes. Na homepage do artista ele comenta sobre seu trabalho: “Comecei a fazer obras de arte assemblage deste tipo em 1999. As obras são feitas inteiramente de lixo coletado, objetos encontrados, e lixo em geral. Eu colo os pedaços de lixo a um substrato de madeira para formar uma imagem, geralmente rostos, que só podem ser visto à distância. É muito importante para mim que eu incorporo os objetos reais na arte, em oposição a uma imagem e de entregas, porque ela exprime melhor a intenção da obra de arte. Eu sinto o lixo é mais poderoso sendo presente. É uma coisa real a ser contada com que existiam neste tempo e lugar, e carrega energia em si.”
Em sala de aula há a possibilidade de exploração e observação de obras de artistas diversos, funcionando como estímulo artístico aos alunos. Em trabalhos que envolvam a expressão artística dos alunos, eles poderão experimentar materiais inúmeros e representar artisticamente as suas concepções, sentimentos, olhares.

Conclusão
A arte da assemblage é uma expressão artística que supera quaisquer limitações, considerando que o artista pode se valer de materiais diversos para compor a sua obra, e desta forma, apresentar resultados inusitados.

Figuras
Jean Dubuffet - Jardin de Bibi Trompette - Ano 1955
  













Zac Freeman – Dave – Ano 2000 (48 x 48 inches)

















Vick Muniz – Woman Ironing (Isis) – Ano 2008
























BIBLIOGRAFIA


ASSEMBLAGE SERIES. Zac Freeman Art. Disponível em: http://www.zacfreemanart.com/artwork.html Acessado em: 08. Set. 2011.

ASSEMBLAGE. MOMA. Disponível em: http://www.moma.org/collection/theme.php?theme_id=10057 Acessado em: 08. Set. 2011.

MUNIZ, VIK. Galeria. Disponível em: www.vikmuniz.net Acessado em: 08. Set. 2011.

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